sexta-feira, 10 de junho de 2011

Quando e Porque é Preciso Mudar?

Sempre que analiso o cenário de negócios de uma empresa, detenho-me inicialmente sobre os números porquanto eles deixam sinais que precisam ser decifrados. Os números sempre me inspiram em busca da lógica e da razão. São eles os números que sinalizam sobre mudança comportamental de clientes, alertam sobre a agressividade da concorrência e se constituem em termômetro eficaz sobre as leis implacáveis do mercado.

Um gestor que não for sensível aos números, estará fadado ao insucesso, com todas as letras.

Radiografados os números e através deles, chego rápido aos processos operacionais que envolvem a logística da empresa e, conseqüentemente às pessoas envolvidas e responsáveis pelo contexto empresarial presente.

Nesse trabalho inicial, ouço o histórico da empresa porque é nele que estão os pontos nevrálgicos. Ali se desenham desde questões e sentimentos familiares, a sentimentos pessoais com predominância de “briga pelo poder” e não raro, são encontrados casos de complexo de auto-suficiência, que denomino de complexo de auto-insuficiência etc. Nesse cenário, os problemas se avolumam no dia-a-dia e saltam aos olhos urgindo soluções imediatas, ou seja, uma correção de rota sob pena de em pouco tempo, aquela empresa ser apenas lembrada como coisa do passado.

E quando isso acontece, alguns, dezenas, centenas ou milhares de empregos escoam pelo ralo, deixando à deriva famílias desorientadas, sonhos e esperanças desfeitos. É quando a empresa que antes era um sonho transforma-se em um pesadelo.

Como em uma empresa o funcionamento se dá em série rítmica de procedimentos, completando-se o ciclo operacional sempre no lugar de origem, muitas vezes o primeiro problema apresenta-se pequenino, lá na ponta, ou no suporte, mas, deriva-se como um tsunami para as áreas de planejamento, criação, produção, comercialização distribuição etc.

Em muitos e inúmeros casos o problema tem origem na guerra de egos, quando os interesses pessoais de alguns, falam mais alto do que os interesses empresariais. Neste caso específico, quando a guerra de egos ocorre no topo da pirâmide geralmente a falência dos propósitos já está na calçada da empresa ou no pátio de estacionamento.

E este é um quadro dramático na vida das empresas. Paredes e teto se intercomunicam numa linguagem surda, enquanto línguas e ouvidos humanos se digladiam precedendo a derrocada.

Este é um cenário perfeito para a Lei de Murphy: “Quando se quiser que algo se acabe, nada se faça, basta deixar como está”. Mas, porque e na maioria dos casos, os problemas uma vez detectados, não são imediatamente eliminados, evitando-se males maiores? Porque os donos de empresas não se conscientizam de que é preciso promover mudanças, como única forma de salvar seus empreendimentos? Muitas empresas têm um histórico de sucesso, mas seus dirigentes inebriados se esquecem de que lá fora o mundo é cíclico e dinâmico.

A competitividade do mercado não se baseia em fusos horários, mas, no relógio de tempo universal. É preciso estar atento ao que ocorre no mercado em que a empresa atua. Novos produtos, novos serviços, novas fórmulas de marketing, novos clientes e principalmente, novos critérios de capacitação profissional e de gestão, tudo isso gravita em torno dos negócios, não importando sua dimensão.

Bill Gates nunca imaginou que o “Google”, um projeto acadêmico surgido no final dos anos 90, pudesse se constituir em um concorrente ameaçador e que hoje está avaliado em 120 bilhões de dólares.

Grandes corporações mundiais e seus executivos de terno e limusines, baixaram a guarda, contabilizando vitórias inexpressivas, esquecidos do rolo compressor do mercado mundial. Quando se deram conta de que seus relatórios não dispunham da visão futurísticas dos negócios, perderam seus empregos e suas posições sociais.

Quem imaginaria a China como a mais emergente potência mundial? Há 2.500 anos Confúcio ensinava: “Eduque as pessoas e faça-as ricas”. Seguindo a lição Confuciana aquele País elegeu a educação como prioridade nacional. Hoje, lá se formam 400.000 engenheiros por ano e os chineses constroem universidades obsessivamente. Estima-se que num futuro próximo a China terá mais de 2.000 universidades. (fonte: Revista Veja – edição 1.931). A resposta é simples: a China soube a hora de promover sua grande mudança, começando pela educação, o maior legado com que uma nação soberana contempla seus cidadãos.

Empresas não fogem à regra. Desconhecer ou ignorar a necessidade de mudança poderá significar o fim de uma empresa. O grande problema é que a mudança quando sistêmica provoca alguns terremotos, contrariando interesses pessoais dentro das organizações. E isto é facilmente detectado pelas pessoas envolvidas e descompromissadas, que passam a boicotar o processo. Isto é sintomático.

Sobre isso, o grande pensador Nicolau Maquiavel escreveu o seguinte: “Não há algo mais difícil, nem de êxito mais duvidoso, nem mais perigoso, do que se iniciar uma nova ordem das coisas. Porque o reformador tem inimigos em todos aqueles a quem a ordem antiga beneficiava e somente tímidos defensores em todos aqueles que poderão tirar proveito da nova ordem. Essa fraqueza nasce parcialmente do medo da incredulidade dos homens que não acreditam verdadeiramente em algo novo, senão depois de uma firme experiência”.

Tenho afirmado em meus cursos, trabalhos e palestras que um dos fatores criadores de problemas nas empresas, está na legislação trabalhista brasileira. Caduca no espaço e no tempo e já necrosada, jaz inerte no gavetão frio do IML da modernidade. O escrachado paternalismo das leis trabalhistas brasileiras, mais a insensibilidade de muitos togados que desconhecem os passos operacionais dos processos de trabalho, inauguraram no Brasil, desde 1º de maio de 1943, o mundinho medíocre da CLT.

De lá para cá este País é uma grande farra trabalhista para empregados mal caráter, sindicatos ideólogos e delegacias regionais do trabalho. Uma lei trabalhista que em pleno século XXI, contempla com 12 dias de férias mais 1/3, a um empregado que falta injustificadamente até 32 vezes ao serviço, durante doze meses de trabalho, honestamente não é uma lei, mas uma aberração legal.

Entendo que os sistemas remunerativos das empresas devam passar por um rigoroso e criterioso processo de reavaliação, eliminando-se na maioria dos casos, os salários fixos e pagando-se salários comissionados. Esta sim é uma fórmula de se contemplar com justiça os que realmente trabalham, ou seja, isto é política de resultados. Isto é modernidade.

Em 1986 um cidadão brasileiro chamado Ricardo Semller, que escreveu um livro denominado “Virando a própria Mesa” já imaginava uma lixeira cheia de malfadados “planos de cargos e salários”. Ele estava certíssimo. Não há algo mais pernicioso em uma empresa, do que um funcionário pensando como empregado. Ele não quer o trabalho, ele só quer o emprego. Os primeiros endereços que ele aprende e os segue como um autômato, são: o da Delegacia Regional do Trabalho e o do escritório de algum advogado trabalhista.

Para sobreviver com sucesso em um mercado globalizado e tão competitivo e ainda em um País como o Brasil, de firulas legais tão aculturadas, uma empresa precisa sem perda de tempo, ter plena consciência sobre o que seus clientes pensam a seu respeito.

Fazer uma pesquisa de opinião com os clientes, pelo menos uma vez por ano, significa para uma empresa saber sua “hora da verdade”. Uma empresa que não consegue se olhar no espelho, não é uma empresa séria e sua presença no mercado é apenas uma aventura. Empresas assim, rolam seus passivos financeiros ano após ano, como se fosse coisa normal.

 Geralmente, trata-se de empresas cujos donos ou diretores, confundem apurado com lucro e mesmo à luz do dia, assaltam seus caixas como vorazes predadores. Uma empresa que se julgue séria, mas, passe por momentos de turbulência, precisa de um dono, diretor ou dirigente corajoso que avalize e legitime um processo de mudanças. E mais, implemente as mudanças necessárias no seu devido tempo.

Mudar significa sair de um cenário e entrar noutro. Isto significa investir em conhecimentos humanos, na maioria dos casos, trazidos de fora. Significa também promover um processo de reciclagem e depuração dos talentos humanos que a empresa já possui.

Em síntese a empresa precisa mergulhar de cabeça no seguinte quadrante: - Como estamos? - Como poderemos ficar? - Quais as barreiras? - Quais serão os resultados?

Uma empresa que pretenda continuar no mercado, precisa conhecer profundamente sobre “clientes”. Precisa investir fortemente no “atendimento”. Precisa investir nos talentos humanos que se demonstrem competentes e mandar embora sem remorsos quem não agrega resultados.

Há tempos, o mercado de mão de obra exige pessoas multifacetadas, ou polivalentes, mas, isto também só não basta. É preciso pessoas comprometidas até a medula com os propósitos empresariais. Hoje não se precisam mais de empregados, mas, de parceiros. Poucos e excelentes este é o lema.

O processo de mudanças numa empresa, provocará momentos de stress? Sim e daí, tudo tem seu preço. O que importa é que lá fora, há um grande mercado consumidor a espera de produtos e serviços com proposta diferenciada. Nada de mesmice.

A empresa que se der conta dessa realidade, com certeza aumentará seu fluxo de caixa e sua conta bancária, contribuindo obviamente com o aumento e geração de oportunidades de trabalho e renda, preferentemente dentro do padrão de responsabilidade social.

Fonte:
José Milton Ferreira de Aquino
Contabilista, auditor, consultor de gestão e negócios de pequenas empresas - Fortaleza - Ceará

Contratar consultoria ainda é tabu

Apesar da qualificação dos profissionais e do aumento da complexidade nas relações empresariais, contratar um consultor ainda é tabu para muitos gestores.


É inegável a resistência aos consultores nas empresas familiares. E ao observarmos mais de perto as razões, descobrimos que nada ou bem pouco tem a ver com técnica. O maior obstáculo é o medo de se expor, de revelar os pontos fracos do administrador e da empresa.

Observando a cultura empresarial européia e norte-americana, vemos que há mais de meio século, administradores, públicos ou privados, freqüentemente utilizam-se da contratação de consultores externos na busca constante de melhores índices de eficiência e produtividade para suas empresas. Justifica-se por ai o tamanho que algumas empresas do ramo alcançaram e o know-how que desenvolveram.

No Brasil, ressalvadas honrosas exceções, recorrer ao auxílio externo ainda é um grande tabu. Muitos têm uma visão distorcida: autoproteção, impessoalidade, hiperexposição e o medo de passar um "atestado de incompetência" frente aos funcionários e familiares repetem-se como justificativas da não contratação, o que somente reflete o desconhecimento do papel do consultor moderno. Assim, significativa parcela do nosso empresariado ainda não utiliza a consultoria, justamente aquela que melhores benefícios poderia colher, caso o desconhecimento e até o preconceito não vingassem.

Mas qual a origem de tanta resistência? Em parte, reside no fato de que na maioria das empresas brasileiras de origem familiar, as tradições que por um lado simbolizam uma respeitável história de luta, suor e lágrimas, de outro disseminam uma permanente atmosfera de cumplicidade familiar, que inconscientemente inibe o atual herdeiro-presidente a abrir seu "templo sagrado" para que consultores profissionais "tomem-no de assalto", detectando pontos de estrangulamento, identificando as reais oportunidades de melhoria, optando por soluções "diabólicas", decepando cabeças, impondo métodos e sistemas que fariam o atual administrador perder seu "pátrio poder" dentro e fora da empresa.

Há ainda o apego aos antigos métodos, costumes e funcionários – todos fiéis colaboradores – "e que não podem ser mudados ou questionados por um estranho que não conhece nossa história ou filosofia." Como se história curta ou longa preservasse a empresa da concorrência ou filosofia evitasse erros de gestão. Ledo engano!

Exageros á parte, a realidade é bem diferente. O empresário deve esperar de uma empresa de consultoria o mesmo que de outros fornecedores: receber o que não tem ou não produz. Neste caso, metodologia e conhecimento. Desde a abordagem inicial até a entrega final do produto o consultor moderno jamais deverá perder de vista os aspectos históricos, filosóficos e humanísticos do cliente, pois ferido um só destes elementos, qualquer planejamento que se pretenda caminhará com muita dificuldade e inexoravelmente para o fracasso.

A consultoria moderna deve ser entendida como uma ferramenta auxiliar, que durante um período específico oferece ao empresário conhecimento e metodologia que aplicados de modo racional e sistematizado buscarão otimizar os recursos disponíveis - humanos e materiais – para alcançar objetivo claramente definido, sempre em um nível de sofisticação condizente com as realidades "tomografadas" no diagnóstico inicial da empresa.

Por ora, resta ao profissional de consultoria em sua obstinada luta contra o preconceito, a expectativa de sensibilizar o "administrador quixotesco" que na clausura do tabu e da "autoinsuficiência", muito pouco do patrimônio que hoje tem preservará para as pompas da sucessão.

Fonte: Anderson Dutra

Por que o limite do SIMPLES Nacional não é atualizado anualmente?

O Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, é um sistema tributário que unifica os seguintes tributos: IRPJ, PIS, COFINS, CSLL, IPI, ISS, INSS do empregador  e ICMS, mediante o recolhimento único, calculado de acordo com a media do Faturamento dos últimos 12 meses e com anexos que são determinados de acordo com atividade da empresa.

Os referidos anexos apresentam inúmeras faixas de faturamento, determinando alíquotas diferenciadas para cada faixa, quanto maior a faixa (media de Faturamento dos últimos 12 anos), maior será a alíquota.

O SIMPLES  foi  instituído pela Lei 9.317/96.  A partir do ano de 1999 novas faixas de enquadramento foram instituídas pela lei 9732/98, elevando o limite de enquadramento para R$ 1.200.000,00 e também criando alíquotas maiores.  A partir de julho 2007, passou a vigorar a legislação valida ate o momento.

No período de janeiro 1999 a dezembro de 2006, o limite do SIMPLES jamais teve suas faixas de enquadramento corrigidas nos seus oito anos de vigência, o que provoca um aumento na tributação das empresas, ano após ano, pois os custos e despesas da empresa são reajustados constantemente, provocando ajustes de preço. Com isso, o Faturamento da empresa (que é à base de cálculo do SIMPLES) segue sendo reajustado a cada ano.  Considerando que as alíquotas são progressivas, ocorre uma tributação maior.

Alem da tributação com alíquotas maiores, surgi um problema ainda maior, ou seja, o desenquadramento do regime, com o limite da receita bruta sem atualização, por um longo período e com a necessidade de reajustes de preços, as empresas facilmente ultrapassam o limite, ficando impossibilitadas de continuar no sistema no ano posterior.

No Estado do Rio de Janeiro, a situação para uma empresa comercial que se desenquadra do SIMPLES é extremamente complicada, pois ate junho de 2007 existia a possibilidade do regime simplificado de recolhimento de ICMS, pagando-se um valor fixo de ICMS de acordo com o Faturamento realizado, com implementação do SIMPLES NACIONAL, tal regime foi revogado a partir de julho de 2007, portanto uma empresa que fique desenquadrada do SIMPLES passara obrigatoriamente a realizar toda escrituração fiscal com apuração de ICMS por confronto, o que certamente provocara um elevado aumento no recolhimento do referido tributo, alem da contribuição patronal de previdência sobre a folha de pagamento que passara a ser paga sobre a folha de pagamento, pró-labore e Serviços prestados por autônomos.

No que se refere ao ICMS, à nova Lei trouxe a possibilidade de transferência de credito para os adquirentes dos produtos, porem com alíquotas inferiores comparadas a empresas que operam fora do SIMPLES, esta situação provoca uma enorme desvantagem, fazendo que inúmeras empresas sejam excluídas do cadastro de fornecedores de grandes empresas que podem compensar o ICMS nas compras.


Temos ainda a situação da substituição tributaria, ampliada para vários produtos a partir de 2009 e 2010.  O regime SIMPLES prevê a exclusão da parcela correspondente ao ICMS devido dentro do calculo do ICMS, porem tal previsão e insuficiente, pois nas entradas e compras realizadas pela empresa enquadrada no SIMPLES, estão obrigadas ao pagamento do ICMS pela substituição tributaria, considerando a alíquota normal de operação, no Rio de Janeiro correspondente a 19%, o pagamento e incorporado ao custo do produto, pois no sistema do SIMPLES, não existe a previsão de credito do tributo.

Considerando que a Lei 123 foi publicada em dezembro de 2006, demonstraremos a seguir a variação de alguns  índices econômicos no período de julho de 2007 a maio de 2010.

SELIC sem Capitalização = 36%
IGPM (FGV) = 22,2552
IGP DI (FGV = 22,2909%


Considerando a variação acima o limite do SIMPLES NACIONAL no mês de junho de 2010, deveria apresentar o seguinte valor:

SELIC
R$2.400.000,00 x 36% = R$3.264.000,00
IGPM (FGV)
R$2.400.000,00 x 22, 2552% = R$2.934.124,80
IGP DI (FGV)
R$2.400.000,00 x 22, 2909 = R$2.934.981,60


De acordo com cálculos demonstrados, fica claro que as faixas e limites de enquadramento de empresas sofrem uma defasagem a cada ano, que propiciou a exclusão de várias empresas do Sistema, bem como o aumento gradual da tributação, pois conforme comentando anteriormente, o aumento da receita bruta trata-se simples reajuste de preços com o objetivo de repasse de aumento de custos e despesas, não se verificando normalmente o real aumento de lucros.

Torna-se imprescindível a Indexação dos valores das faixas e limites, para que ocorra a correção anual, evitando inúmeros prejuízos para as microempresas e empresas de pequeno porte enquadradas no regime do SIMPLES NACIONAL. Para a tabela progressiva do calculo do IMPOSTO DE RENDA, após inúmeras solicitações por parte dos contribuintes, a Receita Federal, passou a realizar a correção anual dos valores, evitando o aumento de tributação.

Oportuno também, realizar alteração contemplando a compensação para operação sujeitas ao ICMS de substituição tributaria.

Fonte:
Regina Fátima Machado de Matos
Contadora Graduada pela Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas Moraes Junior, Sócia da empresa Somat Contadores fundada em 13/12/1990.
http://www.somatcontadores.com.br/
 

Informações Contábeis, o cliente não sabe pedir e o escritório contábil na sua grande maioria não está preparado para fornecer.

Planejar é uma das tarefas mais importantes das empresas e é através do planejamento que se realiza uma gestão competente e eficaz, principalmente nas atividades financeiras.
A falta de informações é o grande vilão nas pequenas empresas, mas não basta ter informações sem uma estrutura adequada e um método de avaliação para tomada de decisões.
Já falamos em artigos anteriores sobre a importância dos escritórios de contabilidade no suporte destas informações, pois 90% ou mais das pequenas empresas quem administra é o sócio principal e o escritório contábil, e na maioria dos casos o dono não tem formação contábil nem de gestão de negócios, dificultando ainda mais a administração e o controle de seu negócio. As pequenas empresas que dependem dos escritórios contábeis, não tem mensalmente importantes informações em tempo hábil, pois cada escritório cuida em média de 50 a 150 empresas, não tendo tempo e estrutura necessária para atender seus clientes.
Mas, este é um mercado como outro qualquer, a empresa é o cliente e os escritórios são os fornecedores de serviços e pela atual visão de mercado e de marketing os clientes comandam o mercado, ou se ajusta as necessidades do cliente ou o concorrente com melhores condições assumira como mais competente. Esta é uma questão a ser entendida pelos contabilistas, ganhar menos e melhorar os serviços ou perder o cliente para o concorrente ou porque faliu por falta gestão. Vamos citar algumas coisas em que ambos, escritório e empresa, poderiam fazer para ter um planejamento e uma gestão financeira.
Antes de abrir sua empresa o ideal, mas nunca feito é um pré-projeto ou um plano de negócio sobre o mercado que vai entrar. Neste plano serão levantadas informações sobre quais produtos ou serviços serão vendidos, qual o público que pretende atingir, quais seus concorrentes e fornecedores, a que preço irá vender e com que lucratividade, com estas informações básicas você estará conhecendo um pouco mais sobre o negócio e o Sebrae está preparado para ajudá-lo gratuitamente.
Caso você já esteja no mercado e sob os cuidados de um escritório contábil deverá solicitar do mesmo, ou, no próprio Sebrae do seu bairro, a orientação de como montar um fluxo de caixa e um pequeno orçamento empresarial que nada mais é do que, uma projeção do seu DRE a Demonstração do Resultado do Exercício ou, o Lucros e Perdas da Empresa, isto irá ajudá-lo a acompanhar o crescimento de seu negócio, também com as informações abaixo:
• Confrontar as compras mensais, através dos livros de entradas com as vendas pelos livros de saídas; e verificar se não está com excesso de estoque, isto poderá criar problemas no seu caixa.
• Solicitar ao seu escritório contábil a formação do preço de venda, pois é fundamental embutir no preço todos os impostos, as despesas e o lucro desejado.
• Montar uma planilha simples de fluxo de caixa (entradas e saídas de dinheiro), onde será registrado o saldo atual de caixa (bancos), a previsão das entradas pelas duplicatas ou vendas a receber, e ou previsão de vendas futuras; e as saídas, que são os pagamentos já compromissados e a previsão de gastos, tais como: Matérias primas ou mercadorias, folha de pagamento, encargos, impostos, empréstimos e outras despesas, etc.
• Certifique-se mensalmente se os livros fiscais foram escriturados e os impostos calculados e recolhidos dentro dos prazos especificados pelos órgãos governamentais federal, estadual e municipal se for o caso.
Guarde as originais destes impostos em arquivo em separado e de fácil acesso na empresa, pois quando da fiscalização tenha-os em mãos.
• Solicite mensalmente o volume de compras e o estoque atualizado em quantidades e valor, este será o seu termômetro para novas compras ou atender aos pedidos extras.
• Solicite da mesma forma o volume de vendas e o estoque em quantidades e valor, que lhe servira de parâmetro para planejar sua produção, vendas ou serviços.
• Solicite mensalmente um balancete contábil, ou uma previsão mais perto da realidade, (Vendas, menos impostos, menos custo das mercadorias vendidas, menos despesas,) para saber o lucro do mês, isto vai lhe dar um parâmetro, para verificar se o seu preço de venda foi calculado corretamente ou se suas despesas não estão além do planejado.
Com estas informações em mãos, sente-se com seu contador ou reúna-se uma vez por mês com o escritório de contabilidade para avaliação do desempenho do mês, comparando sempre com meses anteriores. O que você vai analisar?
• Comece pelas vendas, se foram suficientes para cobrir os gastos do mês ou se há necessidade de incrementá-las; verifique também se você não está vendendo somente produtos de baixa lucratividade, talvez necessite forçar a venda de produtos mais rentáveis, o contador poderá lhe ajudar a identificar esses produtos.
• Depois passe a analisar o custo dos produtos vendidos, se as matérias primas, as mercadorias ou os serviços não subiram, se a folha de pagamento da fábrica continua a mesma, ou se os gastos gerais de fabricação não se alteraram, também aqui a ajuda do contador é fundamental.
• Em seguida passe a analisar as despesas administrativas e comerciais, iniciando-se pela folha de pagamento que normalmente é a maior incidência, tanto para a indústria como para o comércio, as outras despesas administrativas menores também devem ser controladas.
• Outro item importante a analisar é o lucro final já abatido do imposto de renda e da contribuição social, neste caso o contador deverá verificar se a opção feita pelo regime tributário do Lucro Presumido ou pelo Lucro Real é a mais apropriada para que se pague menos imposto, se isto não for verificado e corrigido dentro dos prazos permitidos pela legislação, você poderá estar perdendo dinheiro.
Note como você pode exigir mais de seu contador ou escritório de contabilidade, além de outros controles e informações necessários, como uma Previsão Orçamentária Anual (Lucros e Perdas), implantação de controles administrativos para melhores decisões, um PCP (Planejamento e Controle de Produção), um Controle de Estoques, etc. Torne a sua contabilidade uma fonte de informações para que possa tomar decisões seguras e coerentes com seu negócio.
Fonte: Cláudio Raza
Administrador de Empresas, Economista, Contador, Pós-Graduado em Gestão de Pessoas para Negócio, Palestrante, Mestrando em Educação, Administração e Comunicação, com ênfase em Políticas Públicas, Professor Universitário, parceiro do Núcleo de Desenvolvimento Profissional da Câmara Alemã, mais de 35 anos assessorando empresas.
site: www.razaconsulting.com.br

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Cinco Dicas para Satisfazer o Cliente de Serviços Contábeis

A contratação de serviços contábeis é um fator critico para o sucesso de uma empresa, especialmente hoje onde se exige mais do profissional contábil. No entanto, muitos empresários têm dificuldade de mensurar todos os serviços que uma empresa de contabilidade realiza, bem como a sua qualidade e em conseqüência disso demonstram insatisfação pelo serviço e atendimento prestado.

Antes de qualquer coisa, cabe mencionar que é impossível satisfazer todos os clientes, e buscar isso poderá trazer frustração ao empresário contábil, porém, temos de buscar satisfação da maioria deles e com isso contarmos com a confiança dos serviços prestados.

Entretanto, como podem os empresários contábeis e empresas de contabilidade melhorar a satisfação dos seus clientes? Relaciono a seguir cinco dicas que poderão ajudar nesse sentido:

1)      Deixe BEM CLARO todos os serviços que estão sendo contratados, quais fatores influenciam diretamente na execução deles e fixe prazos para sua execução. Cabe lembrar nesse sentido que isso deve ser estabelecido mediante um contrato de prestação de serviços contábeis;

2)      Os serviços são realizados por PESSOAS, assim treine exaustivamente seus colaboradores para atenderem adequadamente os seus clientes e torne-os vendedores dos seus serviços contábeis. É imprescindível que o colaborador saiba interagir de modo adequado com o cliente, facilitando assim a satisfação dele. Não se engane, podemos investir em estrutura, equipamentos, rol de serviços, dentre outros, mas serão as PESSOAS o maior diferencial;

3)      Invista nas PEQUENAS “COISAS”, pois a qualidade dos serviços e a satisfação dos clientes são alcançadas com a soma de PEQUENAS “COISAS”. Lembre-se, vendemos detalhes, assim como um prato de um bom restaurante, a decoração dele é tão importante quanto o sabor.

4)      Invista num DEPARTAMENTO COMERCIAL para cuidar de todos os assuntos relativos a prospecção e satisfação do cliente. Não basta sermos excelentes profissionais na área técnica se não formos capazes de fazer nossos clientes compreenderem isso. Portanto, tenha um DEPARTAMENTO COMERCIAL com pessoas capacitadas a aplicar preceitos de marketing de serviços profissionais e os resultados se tornarão visíveis.

5)      Por fim, uma palavra nunca deve sair da cabeça de um empresário contábil: FEEDBACK. Acredito que 90% dos problemas relativos ao atendimento ocorrem pela falta de retorno ao cliente. Ele espera e deseja receber feedback antes de cobrar pelo serviço compactuado, reclamação efetuada, solicitação realizada, enfim, FEEDBACK é fundamental para tornar um cliente de serviços contábeis satisfeito.

Satisfazer o cliente contábil não é uma tarefa nada fácil, mas as empresas que investiram nisso, puderam alcançar resultados excelentes, portanto não deixe de investir seu tempo e recursos nas dicas dadas acima.

Fonte: Anderson Hernandes é palestrante e escritor especialista em marketing de serviços.

A dor na gestão empresarial

Há algum tempo li uma frase que dizia: “Se você está com dor e não procurou ajuda é porque ainda não sofreu o suficiente”.

Nesse momento estava desenvolvendo um trabalho em uma empresa onde a cultura da resistência às mudanças era terrível. Não mudanças radicais, com corte de pessoal, transferências, dispensas ou promoções, mas mudanças nos métodos de trabalho, no entendimento de fatores que geravam defeitos nos produtos.

Fui buscar opiniões, assisti alguns vídeos de treinamento, li sobre motivação, e um dia encontrei uma pequena história que mostrava que se um grupo está numa plataforma de petróleo, plantada sob um mar gelado, e começa a pegar fogo, alguns imediatamente saltarão na água, outros saltarão assim que sentirem o calor, outros quando começarem a se queimar e alguns não saltarão, não importa o que venha acontecer.

A percepção de dor no mar gelado lhes parece maior que a do fogo, portanto a motivação é de ficarem na plataforma.

Considerando algo não tão trágico como essa história que me chamou a atenção, imagine situações em gestão empresarial onde mudanças são necessárias, mas a motivação para tal não existe.
É muito comum encontrarmos empresas que trocam ou perdem seus gerentes a cada seis meses sem se dar conta que isso só reforça a desordem estabelecida.

A dor pela perda do profissional é menor do que a percepção da dor que seria provocada por sua permanência e efeitos das mudanças a serem levadas a cabo, ainda que positivas
Quando uma empresa passa por esse problema, a chegada do novo profissional vira motivo de apostas para ver quem acerta quanto tempo dura o novo contratado.

Você ainda não viu isso? Ótimo, espero que nunca presencie isso tipo de situação.
Ah, você já viu! Que pena, sabe exatamente o que estou falando.

O ser humano é capaz de adiar uma visita ao dentista, indo apenas quando a dor é insuportável. Sendo  capaz de adiar uma cirurgia, por que não faria isso em gestão empresarial?

Quantas vezes não nos deparamos com profissionais que não mudam de opinião nem quando correm o risco de perder o emprego ou a empresa? Não importa que a questão esteja clara para todos, definitivamente é  a sensação  de desconforto com as mudanças que os  leva a serem resistentes.

Quanto maior conhecimento técnico tiver o resistente, mais difícil convence-lo caso firme posição.
As conseqüências podem ser muito sérias, como perda de mercado, complicações financeiras e até falência, dependendo do nível que o resistente ocupe na empresa.

Há alguns estive em uma reunião com dois empresários, um deles extremamente resistente, tratando de avaliar as possibilidades de equacionar suas dívidas, onde o menos resistente dizia a mim e a seus advogados: “O que não gastamos em organização estamos gastando para não irmos à falência, isso poderia ter sido evitado”.

Em todo o debate ficava claro o desconforto do sócio mais resistente de estar ali, tratando daquele assunto, mas não das posições tomadas na gestão.

Dizia com insistência: “Tivéssemos um pouco mais de capital e um pouco mais de tempo mudaríamos a situação”.

A posição de caixa e dos balanços mostrava claramente que financeira e economicamente a empresa tinha se complicado bastante, já há um bom tempo.

Nenhuma empresa quebra do dia para a noite, há sempre um período de gestão agonizante antes que se enfrente as conseqüências do desastre.

Você está sentindo desconforto na gestão de sua empresa?

Avalie com serenidade, por quê? Converse com pessoas que tenham experiência no assunto.
Não permita que a insensatez o leve a tomar decisões erradas.

Fonte: Ivan Postigo
Diretor da Postigo Consultoria Comunicação e Gestão

O longo caminho das IFRS às micro e pequenas empresas

Desde o início do processo de padronização das normas brasileiras de contabilidade aos preceitos internacionais instituídos pelo IASB (o “International Accounting Standards Board”, órgão com sede em Londres e que é responsável pela edição das IFRS, conhecidas no Brasil como “normas internacionais de contabilidade”), um dos aspectos mais debatidos foi a aplicação desse novo padrão contábil nas micro e pequenas empresas brasileiras.
Mesmo hoje, quando esse processo de harmonização alcança seu ponto mais maduro, a aplicação dessas normas nos pequenos empreendimentos tupiniquins ainda é um terreno obscuro e que necessita de estudos mais cuidadosos por parte dos profissionais contábeis.
Muito já se discutiu sobre a obrigatoriedade de adoção dessas normas na contabilidade das pequenas empresas, sendo que até o próprio Conselho Federal de Contabilidade (CFC) revisou as suas orientações para os procedimentos contábeis dos micro e pequenos negócios de modo que passassem a seguir os padrões internacionais, através da resolução CFC nº 1.255/09 que aprovou o pronunciamento do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) para pequenas e médias empresas.
Ainda assim, a verdade é que não existe nenhuma LEI que obrigue diretamente os empreendimentos pequenos a seguirem os padrões internacionais e, por isso, as micro e pequenas empresas não são obrigadas, de fato e de direito, a seguir as IFRS, considerando que vivemos em um Estado cuja carta magna nos garante o princípio da legalidade, segundo o qual “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.
A realidade é que a legislação brasileira é muito superficial no tangente à normatização contábil para as micro e pequenas empresas, o que permite uma flexibilidade muito grande na elaboração da contabilidade dessas entidades. Esse é um dos principais motivos de termos um universo de micro e pequenas empresas onde a maioria delas não possui sistemas completos de contabilidade, já que são dispensadas dessa obrigação pela legislação fiscal.
Desta forma, até o presente momento, nenhuma micro ou pequena empresa pode ser punida por não ter finalizado o processo de padronização de seus procedimentos contábeis às normas internacionais.
Entretanto, o fato de não serem legalmente obrigadas a adotar as normas internacionais de contabilidade em sua escrituração não significa que o profissional contábil que presta serviços a essas pequenas empresas não deva dominar a aplicação das IFRS. Seria irracional manter diversas formas de normatização contábil, por isso a tendência é a de que a contabilidade nas micro e pequenas empresas seja, eventualmente, convergida para os padrões do IFRS, até mesmo por exigência dos usuários externos das demonstrações (como, por exemplo, instituições financeiras e de crédito).
O contador que presta serviço para essas entidades deve estar muito bem preparado, pois terá um trabalho ainda maior ao elaborar o sistema de contabilidade de um empreendimento pequeno, uma vez que ele deverá analisar criteriosamente cada detalhe que envolverá essa convergência e adaptar os pronunciamentos à realidade das micro e pequenas empresas.
As demonstrações contábeis das grandes empresas elaboradas este ano já trarão sua contabilidade elaborada com base nas IFRS adaptadas às normas brasileiras. Entretanto, ainda deve demorar para que isso ocorra na grande maioria dos pequenos empreendimentos.
Atualmente, vários estudiosos da ciência contábil estão agregando esforços para facilitar esse processo de implementação das IFRS em micro e pequenas empresas. Órgãos de classe e outras entidades da área têm organizado seminários e eventos para que seja discutido o melhor caminho a ser tomado nesse processo.
A verdade é que, com ou sem obrigação legal, as micro e pequenas empresas precisarão, mais cedo ou mais tarde, se adaptar a esse novo universo contábil e o nosso dever como profissionais da Contabilidade é o de cuidar para que essa mudança seja positiva. Para isso, precisamos sempre pregar pela adaptação das regras à realidade das micro e pequenas empresas, evitando as “traduções literais” de normas internacionais que não se apliquem ao universo brasileiro e tendo sempre em vista o aumento da transparência das informações econômico-financeiras e, é claro, a evolução da contabilidade.
Fonte: André Charone Tavares Lopes
Contador, professor universitário, pós-graduando em MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), sócio do escritório Belconta – Belém Contabilidade e do Portal Neo Ensino, autor de livros e dezenas de artigos na área contábil, empresarial e educacional no Brasil, em Portugal e na Espanha, ganhador de prêmio acadêmico pelo CRCPA, palestrante, consultor do Portal da Classe Contábil, membro da Associação Científica Internacional Neopatrimonialista – ACIN.

Que espécie de contador tem a sua empresa?

Em um cenário global a busca pela vantagem competitiva através da procura de profissionais globalizados é fundamental.
Para atender as principais demandas estratégicas das organizações se faz necessário a contratação de parceiros diferenciados que saiba transformar a estratégia em resultados e valor positivo para o empreendimento.
Todos os recursos da empresa devem estes alinhados para maximizar seus pontos fortes. Quando a margem de erro tem que ser a menor possível, empresas de alta performance não devem apenas pensar e planejar melhor do que a concorrência. Devem executar a estratégia melhor do que a concorrência. Excelência operacional é essencial para a conquista de alta performance.
Como deseja enfrentar esse novo cenário econômico, utilizando os mesmos recursos ultrapassados, o risco se torna muito elevado, diante do quadro desprovido de valores qualitativos.
Acredito que a contratação desse profissional ou do escritório de contabilidade, tenha obedecido a critérios profissionais, desde a sua capacitação e qualificação até a sua educação continuada através da comprovação de artigos, livros ou projeto técnico específico de notável responsabilidade social ou ambiental.
Sua responsabilidade por seus serviços prestados deságuam no aspecto civil, penal e criminal, e sua culpabilidade consta em preceitos legais claramente definidos, já que as maiorias dos delitos provem de erros técnicos e/ou dolosos.
No aspecto de agregar valor á gestão empresarial é evidente que sempre tem se reunido com gestores e comumente tem discutido as diferenças dos números mensurados nos demonstrativos contábeis e financeiros, quando comparado com os reais inseridos na gestão teoricamente.
Esse profissional elabora periodicamente um DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL e discute seu feed back conclusivo com a gestão empresarial, visualizando os possíveis riscos.
Diante do nosso cenário fiscal tributário é cristalino entender e identificar os pontos fracos e fortes que possam nebular o critério de transparência e de controle interno desenvolvido na gestão, e que possa estabelecer um Planejamento Tributário por Elisão Fiscal.
Assim como é plausível entender as variabilidade dos custos trabalhistas e previdenciários, já que o fisco visa obter maior e melhor controle sobre esse centro de custo.
Em face do cenário econômico é preponderante a elaboração e execução do PES – Planejamento Estratégico Sustentável, que possa conceder uma maior flexibilidade das melhorias contínuas implementadas, após a aplicação do PDCA.
E faz necessário desenvolver ações decisórias que possam resultar no Relatório de Viabilidade Econômica, que possa conceder maior sustentabilidade e continuidade da atividade econômica desenvolvida.
Acompanhar, analisar, aferir e conciliar os demonstrativos contábeis e financeiros quando comparados com o planejamento empresarial, representa uma das melhores atividades que podem agregar valor a gestão empresarial, mas deve ser desenvolvido por profissional globalizado.
Se ele oferecer o atendimento as obrigações tributárias, através do setor fiscal, se, oferecer atendimento as obrigações trabalhistas, através do setor de pessoal, e emite os relatórios correspondentes aos demonstrativos contábeis e financeiros, com pendências, pois precisa conciliar as rubricas, você poderá até pensa que tem um contador.
Estamos em pleno século XXI e você não notou que a economia está globalizada, ou seja, qualquer que seja seu produto a concorrência (China) está muito presente, em qualquer segmente de mercado.
O controle de CUSTOS e DESPESAS deve ser exercido através de metas redutoras, que possibilitem oferecer às condições equivalentes á concorrência sob pena de impactar seu empreendimento.
O controle de bens, direitos e obrigações devem se equacionar com a sustentabilidade ao seu negócio.
Para que o profissional possa entender o significado das palavras, Fair Value, Empairtment, Hedge, Good Will, se faz necessário o retorno á academia ou similar, daí porque alguns acadêmicos dizem que a maioria das demonstrações contábeis e financeiras das empresas carece de inconsistência contábil.
Os fatores elencados no CPC/CFC que normatizam e regulamentam os princípios internacionais (IFRS, USGAAP, FASB, IASB) de adequação á contabilidade brasileira pode gerar resultados disformes, mas plenamente societários e legais.
O ano que se inicia (2011) até o final do governo Dilma será um período de ajustes onde a gestão deve decidir, mas para isso implicar em possuir elementos substancial, transparente, elaborado por profissionais que façam a diferença.
Já solicitou de seu CONTADOR um relatório avaliativo sobre impacto na adoção dos princípios internacionais á contabilidade brasileira na mensuração dos seus atos e fatos.
Sugiro gentilmente que leia meus artigos publicados para que possa entender o diferencial qualitativo dos serviços de contabilidade, antes que seja tarde demais.
Fonte: ELENITO ELIAS DA COSTA
Contador, Auditor, Analista Econômico Financeiro, assessor e consultor empresarial, Instrutor de Cursos do SEBRAE/CDL/CRC, Professor Universitário, Professor Universitário Avaliador do MEC/INEP do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, sócio da empresa, Irmãos Empreendimentos Contábeis S/C Ltda, consultor do Portal da Classe Contábil, Revista Contábil Netlegis, articulista da Interfisco, Clube dos Contadores, Contadores. cnt.br,  autor de artigos publicados no Instituto de Contabilidade do Brasil, CRCBA, CRCPE, CRCPR, CRCMS, CRCRO, CRCSP, CRCRJ, CRCCE, IBRACON (Boletim No. 320), CTOC-Portugal, autor de livros editados

Não valorizar seu Contador é dar um tiro no próprio pé!

Os empresários e gestores não se enganem, o lucro ou o prejuízo de sua empresa pode estar nas mãos do seu contador. De que forma? Levando sua empresa a pagar tributos mais do que deve, ou não pagando o que deve, deixando sua empresa vulnerável à fiscalização.
De longa data, sócios, diretores, administradores e responsáveis pela gestão de empresas se convenceram que a amplitude das informações contábeis vai além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e legais.
A gestão de entidades é um processo complexo e amplo, que necessita de uma adequada estrutura de informações e a contabilidade é a principal delas. Poderá ser fonte de lucro, em função de informações relevantes que gera, a partir dos fatos regulares escriturados.
De todos os lados que examinamos, a contabilidade, utilizada como deve ser, é fonte de lucro, e não de custo. Cabe aos empresários, gestores e administradores utilizarem-na, valorizando seus dados e aplicando decisões com base nas suas informações.
O contador enxerga através de inúmeros fenômenos do mundo real as transações que ocorreram na empresa. Percebe que a empresa poderia mostrar um lucro melhor, uma eficiência maior. Então, esse contador passa a criar uma metodologia para análise dos fenômenos que estão no mundo real. Essa análise leva em conta métodos quantitativos, dados estatísticos, e agrega conhecimentos gerais sobre a atividade da empresa em relação ao mercado local, regional e nacional, e em algumas atividades, mundial.
Além disso, o Contador tem o objetivo de tornar a empresa mais lucrativa, mais eficiente, mais competitiva e mais propensa a atender realmente a expectativa do seu cliente. Visa a sustentabilidade e, ao longo do tempo, tornar a empresa cada vez mais atrativa aos proprietários, acionistas e para o mercado de capitais.
O Brasil possui um complexo sistema tributário que envolve os governos municipais, estaduais, federal, além das contribuições sociais e das taxas. E isso requer um envolvimento completo do contador no que se chama de Planejamento Tributário e Fiscal, que exige do contador conhecimentos e experiências para poder executá-lo da melhor forma possível.
Os empresários e gestores não se enganem, o lucro ou o prejuízo de sua empresa pode estar nas mãos do seu contador. De que forma? Levando sua empresa a pagar tributos mais do que deve, ou não pagando o que deve, deixando sua empresa vulnerável à fiscalização.
Vejam somente alguns motivos que levaria os empresários e gestores de empresas a valorizarem mais seus contadores;
Economizar Tributos – Pague o menor valor possível em impostos dentro da lei. Tenha um bom Planejamento Tributário.
Gerenciar o seu negócio com competência – Uma contabilidade bem feita gera relatórios muito úteis para você administrar o seu negócio e saber para onde ele está indo. Você já pensou como seria bom ter uma Demonstração de Resultados e um Balanço Patrimonial sempre atualizado e preciso?!
Receber a Fiscalização Sem Medo – Com a documentação da sua empresa em ordem, você não terá problemas com a fiscalização federal, estadual, municipal e previdenciária.
Durma Tranqüilo – Tenha a confiança e a certeza de que a sua empresa está em dia com todas as obrigações exigidas pelo governo.
Todos nós precisamos de um medico intimo, de confiança, que conhece nosso vigor e potencial físico. Quando estamos com algum problema, ele sabe o que prescrever para que retomemos a saúde e possamos manter nossa paz e felicidade, algo inestimável para nós e nossa família. Se de um lado o medico é uma espécie de alicerce para a nossa saúde. Do outro, quando falamos de empresas, o contador é peça indispensável à sua saúde. Ele é uma espécie de “médico” que conhece como ninguém a saúde da sua empresa, descreve, diagnostica e prescreve a solução, o “remédio” que a empresa precisa “tomar” para que tudo possa funcionar bem. Ele sabe onde está o problema.
Todos que fazem parte de uma empresa, inclusive o próprio contador e a sociedade de forma geral, precisam estar cientes do alto grau de responsabilidade que o profissional da contabilidade tem em suas mãos. A continuidade de uma empresa traz benefícios não só para seus proprietários e acionistas, mas para toda a nação, uma vez que ela é responsável por gerar renda, impostos e milhares de empregos diretos e indiretos, fortalecendo a economia de todo o País, e o contador é peça chave em toda essa enorme engrenagem, afinal ninguém sobrevive sem saúde.
Pense nisto e tenha sucesso!
Fonte: Nelson Henrique Pereira
Contador, Gerente de Contabilidade, MBA em Controladoria e Ministra Cursos na Área Fiscal, Tributária, Custos e Preço de Venda.