A estruturação desses arquivos começou com o Sintegra, evoluindo para o Sped Fiscal, onde foi possível fazer um número muito maior de amarrações e averiguações a partir do estudo e avaliação dessas informações.
Não contente, o Governo conta agora com esse novo modelo que vai além, fazendo sozinho a apuração de créditos a partir das correlações inseridas dentro do próprio arquivo, imputando registros e novas informações dentro do original e o revalidando.
Diante desse cenário, alguns podem entender que agora, que o próprio PVA (Programa Validador), já resolve tudo sozinho! Na verdade, a qualidade do conteúdo passa a ser muito mais exigida, pois não podemos esquecer inclusive, de que podem existir dentro de um único arquivo, vários CNPJs, que têm composições de créditos independentes entre si e respectivamente reflexos.
Estamos acostumados a entrega dessas informações, através de DIPJ, DACON, DIRF, DCTF, entre outras, a grande diferença, é que anteriormente reportávamos os números a partir de algo consolidado internamente, hoje… a própria operação é quem faz isso!!
Vale ressaltar que o Sped tem uma lógica própria e estrutura hierárquica absolutamente idêntica, de modo que seria possível, juntar EFD, EFD-PisCofins, ECD; num único arquivo de maneira Global, sem com isso ter qualquer conflito de estrutura, e ainda agregar os Sped(s) futuros!! (ex. e-Lalur, e-Fopag, e-etc..)!
Daí por diante não é nem preciso muita imaginação para se concluir o que pode ser apurado com tudo isso, aliás, a pergunta mais apropriada seria, “O que NÃO se pode averiguar com tudo isso?”.
Na opinião da ASIS Consultoria o Governo já está sim, preparado para uma fiscalização em massa e que vai muito, muito além de cruzamentos de coerência entre as informações prestadas.
Fonte: www.spednews.com.br
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